Eu sou! Há prepotência nessa afirmação Já que desprovido de sonhos estou, Sem voz, sem vez, sem ação. Sou existência cinza, admito De vida resumida ao preto e branco Do choro diário sem pranto Da desilusão social, do desencanto. Às vezes busco de mim um descanso Afasto-me dos reais dissabores […]