DEZEMBRO

Dezembro chega, e eu parado assisto…

Hoje nada tenho como meu

Mas nem por isso desisto.

A vida amarga como o fel na boca

E com seu peso esmaga

Minha irresponsabilidade louca.

Inúteis meses, um mero calendário

Pois indecifráveis são os segredos

Que tangem o imaginário…

Então, junto os meus degredos,

Sou de fato um visionário

Em meio a erros e medos.